quarta-feira, 28 de março de 2012

EDUCAR PARA E PELA CIDADANIA DESDE A INFÂNCIA



O que caracteriza uma educação de boa qualidade? 

            Quando falamos em educação de boa qualidade, nos referimos ao processo de aquisição de conhecimento pelos seres humanos fazendo com que os tornem mais comprometidos com o bem comum, com a justiça e almejante de um respeito recíproco. Sem o conhecimento, as oportunidades de desenvolvimento individual e social do mundo atual, permanecem inacessíveis.
            A sociedade moderna precisa de cidadãos capazes para oferecer respostas rápidas às mudanças que ocorrem nos campos do trabalho, economia, política e cultura. Se tratarmos da educação com vista às crianças, esta deve ser o trampolim que as fazem cientes da existência do público, de estar e fazer parte de uma sociedade através do grupo social que está inserida, que é a escola. Esta inserção, com o suporte da educação bem sedimentada, fará com que esse pequeno e importante ser humano comece a construir seus valores.
           Mediante a afirmativa de Marilena Chauí, constatamos que a violência é um desafio que faz parte da realidade brasileira. Portanto, a educação de boa qualidade precisa estar atenta aos acontecimentos e circunstâncias que assolam a dignidade do ser humano e, a criança precisa se sentir segura em relação a isto. Se a educação transmitir a ela, na sua própria vivência, que seus direitos precisam ser assegurados (art. 227, da CF), e a escola se tornar seu apoio e defensora para que isso ocorra, haverá conhecimento na sua forma mais íntegra. Ocorrerão transformações sociais e até históricas.
          Uma educação de boa qualidade é identificada em uma criança feliz, que é atendida devidamente em todas as suas necessidades. Também, em um profissional, bem qualificado, preparado, instruído, dedicado, curioso, aberto as novas tecnologias, com aprofundamento teórico-prático, sempre a busca do querer saber, mais e mais.
           Uma unidade escolar deve constituir-se dos profissionais que nela atuam e que trabalham juntos com perspectivas e objetivos comuns, além dos usuários que a frequentam, norteados pelas mesmas perspectivas e objetivos, respeitando assim os direitos e os deveres de todos.
          O docente tem que ter amor pela sua profissão, em sua práxis pedagógica, pois estará formando cidadãos de direito. Juntamente com toda equipe de gestão escolar, promover educação em seu sentido mais literal, e andar de mãos dados, lado a lado, verificando onde estão errando e corrigindo sempre que necessário.
           Mudar é sempre possível, independentemente de onde esteja situada esta instituição de ensino e tão pouco os alunos que estão neste contexto inserido. Toda escola tem sua história e os docentes e discentes fazem parte dela. Estamos sempre aprendendo uns com os outros. Se incentivarmos nossos alunos a participarem da cidadania, juntamente com a família, certamente teremos uma sociedade mais justa e digna. Continuamos sonhando com “um outro mundo possível” (Paulo Freire).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANTUNES, Ângela. Aceita um conselho? Como organizar o colegiado escolar. 2ª ed. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002.
Antunes, Ângela. Tomchinsky, Julia. Pini, Francisca. Educar para e pela cidadania desde a infância.
http://siteantigo.paulofreire.org/NoticiasEducarParaEPelaCidadaniaDesdeAInfancia
BORDENAVE, Juan E. Díaz. O que é Participação. São Paulo, Editora Brasiliense, 8ª edição, 1995. FASANO, Edson. “A construção do currículo cidadão”, in Guia de estudo: Pedagogia: Planejamento, processos pedagógicos, problemas contemporâneos. São Bernardo do Campo, UMESP, 2012. FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia. Saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. ( Prof Me.).

AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO E A EDUCAÇÃO




          Como deve ser o perfil do trabalhador para atender às mudanças no mundo do trabalho?
Para responder esta questão, primeiramente podemos relembrar do sistema de produção mundial, onde o sistema fordista / taylorista defendeu, executou e disseminou uma produção em série para reduzir custos e atender as necessidades do mercado, influenciando até mesmo as pessoas e levando-as a uma uniformidade.
          Havia uma regularidade no modo de agir e sentir das pessoas. Esse modelo caiu e apareceu o toyotismo, que é um sistema de produção que surgiu no Japão. Enquanto o fordismo / taylorismo produzia em larga escala e estocava, o toyotismo produzia atendendo a demanda, com qualidade (se não tem pedido, não se fabrica). É o chamado Just in time.
           Relacionamos esta forma de produzir na indústria à proposta pedagógica de memorização dos conteúdos na educação. O professor “transmitia” o conhecimento ao aluno, que era obrigado a memorizar e decorar textos e fórmulas padronizadas, desconectadas de sua realidade. A globalização, processo pelo qual a vida social e cultural é cada vez mais afetada mundialmente, política e economicamente, vem transformando esse panorama ao longo dos últimos 15 anos. As empresas, atualmente, estão em um novo processo de relacionamento com seus colaboradores e em plena reestruturação produtiva. Isso acaba por estabelecer “novas formas de relação entre o Estado e a sociedade”. O mercado competitivo passa a exigir um novo perfil de trabalhadores com capacidades de adaptar-se a produção flexível e de transformar situações problemas em soluções produtivas.
          Na educação o processo, que é lento, deve levar em conta a diversidade existente entre nós seres humanos. Para tanto, deve se organizar em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a viver juntos, aprender a fazer e aprender a ser. A escola pode almejar como objetivo uma política educacional, formar o cidadão intelectual, técnica e eticamente desenvolvidos comprometidos com a construção da nossa sociedade. Para isso, as tendências pedagógicas conservadoras devem ser superadas e dar lugar às novas pedagogias que intentam promover integração entre conteúdo e método, sob a democratização social.
Referências bibliográficas:
KUENZER, Acácia Zeneida. "As mudanças no mundo do trabalho e a educação – novos desafios para a gestão". texto apreentado na IX ENDIPE, 1998. 

sábado, 3 de março de 2012

AULA ATIVIDADE


          A realidade inserida no trabalho que lemos não é exclusiva dos capixabas. É fato na nossa nação.
          A formação profissional que requer uma orientação complexa para atender as necessidades das crianças e da comunidade, deveria contextualizar juntamente com orientação à família. Esta acompanharia mais de perto a vivência escolar, participando da educação de uma forma mais contundente.
          Estamos buscando resignificar a educação de uma forma que faça com que o homem exercite seu maior dom, que é humanizar-se.